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Cântico de Kaiala

Ela de nível universitário, bem empregada, carro do ano, mas não se sente feliz. Uma amiga lhe convida para assistir uma Kizumba, não tendo nada a fazer aceita como curiosidade. 

Lá chegando, do lado esquerdo vê uma casinha com uma tigela com farinha bem amarela, do lado esquerdo outra com um aipim com uns gravetos bem finos encravados, mais adiante alguns ferros numa imagem de figuras com outras comidas, e em todos com velas. No decorrer da Kizumba, se interessa pela dança de uma negona gorda, sem sentir fica encantada.

Meses passaram, aquela imagem não sai da sua retina, a sua razão lhe diz para não comentar com os colegas do trabalho, aquilo não seria local para uma pessoa do seu nível. 


Passado mais algum tempo, num final de semana está passeando num veleiro em Búzios. Na proa do barco ver o mar, as ondas, mais adiante a floresta, mais ainda ao longe na montanha, nuvens e o arco-íris com o seu arco terminando numa das pontas no mar e a outra na montanha, para qualquer lugar que olhasse via a negona dançando nas águas com um brilho ofuscante, escuta um cântico saindo do mar.

 Por um instante sente-se tonta, vai desmaiar, deita-se numa cadeira. A negona vem falar com ela, minha filha não tenha medo sou sua Mãe, sou Kaiala, sou a dona do seu Mutuê e seu pai é Zazi, volte lá. Ela, após poucos minutos abre os olhos. E a sua emoção domina a sua razão e diz : Não estou sonhando, estou me sentindo muito bem. Vou lá.

O cântico de Kaiala

Um barco quase ancorado
No horizonte entardecido.

O mar avança até o limiar
Enquanto o sol rebuça.

Vozes noturnas
e harpas celestiais
unem-se num cântico
que é o último porto
antes dos sonhos.

Via: Povo do Axé

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